Análise dos fatos: a evolução política da prefeita Valmira Miranda

Numa coisa todos em Colinas concordam: a prefeita Valmira Miranda, que entra agora para os últimos seis meses de seu terceiro mandato (é a segunda gestora que mais tempo ficou no comando da prefeitura colinense, perdendo apenas para o ex-prefeito Everton Costa que ficou 14 anos no poder) não é a mesma Valmira lá do já distante 2009, quando assumiu a prefeitura pela primeira vez. Naqueles tempos percebia-se uma Valmira acanhada, insegura e pouca a vontade com o cargo que ocupava. Alçada à condição de candidata a prefeita faltando pouco mais de 24h para o pleito, ela substituiu o ex-prefeito José Henrique Brandão que não pôde disputar a reeleição.
Eleita, Valmira parecia tímida e com pouco traquejo para as atividades políticas e do dia a dia da prefeitura. Buscou a reeleição em 2012 e foi derrotada pelo médico Antonio Carlos. Mas Valmira não parou. Durante os quatro anos fora da prefeitura tratou de estudar o dia a dia da cidade e seus principais problemas. Era como se soubesse que um dia poderia voltar. E voltou.
Em 2016, com apoio do governo estadual e de centenas de lideranças políticas do Maranhão todo, e numa aliança com a família do então todo poderoso secretário de Comunicação e Articulação Política, Márcio Jerry, que indicou o irmão João Haroldo para compor chapa, Valmira voltou ao comando da prefeitura colinense. E voltou diferente, mais forte, mais falante, menos tímida, mais conhecedora dos problemas do município e mais preparada. E não deu outra.
Diferentemente da Valmira de 2009, a Valmira de 2017 voltou mandando mais, voltou mais firme. Com poucos meses à frente da prefeitura, ela passou a ter o controle da própria gestão, passou a decidir tudo, a determinar tudo. E o resultado não poderia ser diferente: no final do segundo mandato, em 2020, a cidade era outra, tinha outra cara. Tinha a cara e a sensibilidade da Valmira. Colinas recebeu um volume grande de obras e serviços em todas as áreas como nunca visto na cidade nos últimos anos. Trabalho que fez Valmira se reeleger com facilidade em 2020.
Geralmente os prefeitos reeleitos fazem um péssimo segundo mandato. É como se tivessem cansados e sem disposição nenhuma para fazer qualquer trabalho. Mas com Valmira não. O terceiro mandato iniciado em 2021 tá sendo melhor que o primeiro com mais ações, mais obras e mais investimentos de todos os tipos em todas as áreas. Faltando exatamente seis meses para o término da gestão, a Valmira de hoje é muito mais disposta do que a Valmira lá do início de 2017. Tem o tesão para o trabalho de prefeito de início de mandato.
O trabalho realizado por Valmira a tornou, sem dúvida, uma das maiores lideranças políticas de toda a cidade e região. O que faz dela, também, um dos nomes mais fortes a uma vaga na Assembleia Legislativa do Maranhão nas eleições de 2026. O nome da vereadora Valberlene Lopes, por exemplo, como companheira de chapa do pré-candidato Renato Santos foi uma escolha pessoal de Valmira. Mais uma prova inequívoca de sua liderança política no grupo Brandão.
Exatamente por isso que a prefeita será o maior cabo eleitoral das eleições deste ano.
E a Colinas de hoje é mil vezes melhor que a Colinas que Valmira encontrou quase oito anos atrás.
E isso graças a ela e à sua evolução política.