É tudo culpa dele…
Renê Armando: O Responsável pela derrota de Gerson/Robertinho nas eleições
As recentes eleições deixaram um gosto amargo para o grupo da situação, mas, segundo análises de especialistas e pessoas próximas ao cenário político, a derrota de Gerson/Robertinho tem nome e sobrenome: Renê Armando. Irmão do prefeito, Renê foi apontado como o grande responsável pela ruína da campanha e pela perda de importantes aliados, levando o grupo à derrocada eleitoral.
Desde o início do período eleitoral, Renê Armando mostrou-se contrário a qualquer proposta de modernização da campanha de Gerson/Robertinho. Sua resistência em adotar estratégias mais inovadoras e de dialogar com o eleitorado nas novas mídias foi criticada por membros da própria equipe de campanha. A negativa em investir em uma comunicação moderna e conectada com o público jovem acabou isolando o grupo e o deixou distante das pautas mais atuais e das discussões mais relevantes para a população.
Além disso, a influência de Renê sobre as decisões de Robertinho era total. O controle exercido pelo irmão do prefeito afastou figuras importantes, como Consuelo e Luzivan, que, durante anos, foram peças fundamentais na construção do grupo político e no sucesso eleitoral anterior. A saída desses nomes emblemáticos não apenas esvaziou a base de apoio de Robertinho, mas também gerou descontentamento e desconfiança entre antigos aliados.
De acordo com fontes, foi Renê quem convenceu Robertinho de que Consuelo e Luzivan não eram mais necessários, uma avaliação que se provou desastrosa. Sem o suporte desses históricos aliados, a campanha do prefeito perdeu coesão e consistência. A debandada de nomes de peso trouxe à tona um cenário de desagregação, enfraquecendo o discurso de continuidade e de estabilidade que o grupo buscava transmitir.
Outro ponto de extrema polêmica envolvendo Renê Armando é a acusação de que ele mantinha sob sua influência cerca de 20 servidores na folha de pagamento, com quem supostamente dividia salários. Esse tipo de prática não apenas minou a imagem do grupo, associando-o a práticas questionáveis de gestão, mas também gerou um ambiente de instabilidade interna, com acusações e denúncias surgindo em meio à campanha.
A interferência de Renê nos rumos da campanha de Gerson/Robertinho acabou sendo o fator determinante para a derrota. Sua mão de ferro, o controle absoluto sobre as decisões do prefeito e a série de erros estratégicos levaram o grupo da situação a um desastre eleitoral. A gestão de Robertinho foi marcada por desastres administrativos, mas a ruína completa veio pela mão de quem deveria estar ao seu lado: seu irmão Renê.
O resultado das urnas mostrou que a influência de Renê Armando foi prejudicial e determinante para o fracasso do grupo. O isolamento de aliados históricos e a falta de habilidade política em lidar com novas dinâmicas eleitorais deixaram o grupo sem direção e sem força. No fim, a derrota de Gerson/Robertinho foi, antes de tudo, a derrota de Renê Armando.